Até quando a imprensa, grande, média ou pequena, incentivará o ódio entre nós? Não bastasse o que fizeram com a política no país, ou vai nos dizer que a imprensa não tem culpa?
Ora, se existe uma avalanche de fake news é porque a imprensa decide o que deve ser publicado e como deve ser publicado.
Se fossem sérios e praticassem jornalismo de verdade, seriam isentos, publicariam sempre todas as versões da história, sem pender para um ou outro lado. Não é questão de cor bandeira da partidária, a questão é o papel da imprensa.
Em nosso caso não é diferente. A imprensa faz papel mesquinho, pequeno, colocando como destaque numa matéria de perda de CNH a imagem de uma trabalhadora. Levando seu leitor a entender que ela é a responsável pela pontuação em sua carta de habilitação.
Depois, quando somos agredidos, mesmo no momento da autuação, a imprensa não cobre, não protege, se finge de morta.
Nossa principal função é auxiliar o trânsito, sem nós, a cidade de São Paulo, por exemplo, parava. Seja nos principais corredores, nas faixas reversíveis, nos eventos que acontecem na cidade, em dias de chuva, de apagão, lá estamos. Em Ribeirão Preto, Campinas, Santos, não é diferente. Faça chuva, faça sol, estamos sempre servindo à população da melhor maneira.
Quando autuamos não é vingança, ódio, revanche, não é pessoal. A penalização acontece por que o motorista fez alguma contravenção e, para isso, existe a multa. Isso sem falar que a maior, A MAIOR, parte das autuações, são realizadas por aparelhos eletrônicos.
É uma pena que nossa imprensa assuma esse papel tão pequeno. Eles que são os principais responsáveis pela formação de toda a nossa sociedade no período pós escolar. É uma pena.