A Organização Mundial da Saúde declarou a varíola dos macacos (monkeypox) como emergência internacional de saúde.
Em 1980, a comunidade científica e órgãos de saúde foram abalados pelo surgimento da AIDS, na ocasião os homossexuais foram estigmatizados como portadores e transmissores da doença. O termo gay foi adotado pelos homossexuais por significar alegria e descompromisso e devido ao preconceito, foi associado a transmissão do vírus da AIDS, O QUE NÃO É VERDADE.
Atualmente, assim como a COVID não foi culpa da CHINA, a varíola dos macacos não é transmitida por estes animais e nem por homossexuais ou comportamento sexual, esta estigmatização trará problemas para o doente e seus familiares.
De fato, o vírus não escolhe quem ele infecta, seja homossexual ou hetero. Atualmente, estamos vivendo uma epidemia global com o chamado vírus do macaco e igualmente as relações homoafetivas estão sendo colocadas como responsáveis pela disseminação do vírus, além de violência com os macacos que são igualmente vítimas desta doença, como no caso do zoológico de SP.
Qual os sintomas da doença do macaco?
Os sintomas iniciais mais comuns são febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios, exaustão.
A varíola dos macacos pode ser transmitida quando alguém tem contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos usados por uma pessoa que está infectada.
Busco com esse artigo deixar claro, que está doença não está relacionada ao comportamento sexual do indivíduo, podendo ser adquirida no transporte público devido a aglomeração ou segurando no suporte dos trens, metrô e ônibus ou viajando de táxi.
A maneira mais segura de se prevenir contra a varíola dos macacos é evitar o contato direto com pessoas contaminadas, lavar as mãos com água e sabão e recomenda-se o uso de máscara de proteção cobrindo nariz e boca.
Já solicitei enquanto diretor de Saúde, junto a Diretoria de Representação, que agende uma reunião com os responsáveis pelo Recursos Humanos da CET, com a presença da DR, CIPA e do CRE, e juntamente com o sindicato discutiremos o cumprimento do protocolo de Saúde em casos de COVID e acrescentei que devemos discutir medidas de contenção para a nova doença varíola dos macacos, e forma de prevenção no ambiente de trabalho, com sugestão de fornecimento de máscaras, limpeza diária das salas e medidas de isolamento, em casos de COVID e agora a Varíola dos macacos.
Enquanto diretor de Saúde, pretendo levar esta discussão junto as principais empresas do setor CET Santos e EMDEC Campinas, e tentar no que for possível abraçar as terceirizadas para discutir o assunto e os novos desafios na área da saúde e prevenção.
Robson Lorono
Diretor de Saúde – Sindviários